O
Professor Muniz Sodré da Escola de Comunicação da UFRJ completou 70 anos em janeiro e o Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária organizou um evento denominado “Semana Muniz Sodré”, onde foram discutidas
várias facetas do pesquisador. Os temas discutidos foram: Muniz e outras faces,
Muniz e a Cultura Afro-brasileira, Muniz e os Estudos de Mídia, Muniz, Homem
público e o último Muniz e os discípulos.
É
possível assistir às entrevistas dos convidados e às do próprio Muniz no
Telejornal Online da ECO.
Na página da UFRJ, a notícia Muniz Sodré, “o cara” da Comunicação no Brasil retrata um pouco do que foi discutido durante o evento. Como homem público,
Muniz se destacou na presidência da Biblioteca Nacional e na direção da antiga
TV Educativa.
Durante
o evento, Muniz lançou mais um livro, intitulado “Reiventando a educação”, que
mostra a atualidade de seus estudos. Como afirma Leonardo Boff no prefácio do
livro: “Eis um livro que se destina não somente a educadores, mas a todos os
que pensam num outro Brasil e de forma lúcida assumem os desafios para aprender
deles [...]”.
Recentemente em entrevista a Revista Istoé, sobre sequência de denúncias publicadas pela imprensa,
Muniz afirmou que “[...] uma das mais importantes funções da imprensa é
justamente denunciar e revelar os bastidores do poder”.
O
Prof. Juremir Machado, da PUCRS, convidado da “Semana Muniz Sodré”, publicou no
blog Correio do Povo o conteúdo de sua fala, que
foi muito aplaudida no auditório lotado. Tratava-se do tema Muniz e os Estudos
de Mídia. Ele resumiu muito bem:
Muniz
Sodré é certamente o mais importante teórico brasileiro da Comunicação. Baiano,
mulato, pai-de-santo, faixa preta de karatê, capoeirista, marxista,
pós-moderno, pensador dos afetos, do sensível e do cotidiano, escritor,
jornalista e, acima de tudo, intelectual, ele produz diferença porque pensa
diferente e, em lugar de separar, reúne, complexifica, ousa, arrisca e cria.
Conheça as obras de Muniz Sodré na Biblioteca do CFCH.
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