sexta-feira, 18 de maio de 2012

Biblioteca: um organismo vivo

"Vale a pena pensar a respeito do conteúdo produzido pelo jornalista Luís Antonio Giron. Então... vamos lá:"

Em todas as áreas, temos profissionais excelentes, bons e medíocres. Mas o que aflige na biblioteconomia é o estereótipo, talvez a barreira mais difícil de ser quebrada! Durante nossa vida profissional convivemos com estes diferentes "tipos", e com os bibliotecários não seria diferente. Existe o perfil citado por Giron, mas também os verdadeiros Profissionais da Informação, ávidos por saciar a sede de conhecimento do usuário - razão da existência do bibliotecário - e implementar novas formas de tornar a biblioteca um "organismo vivo", onde "para cada livro exista seu leitor".
As novas ferramentas chegaram para auxiliar este processo. Porém, é preciso que os profissionais tenham em mente que estão numa fase de transição, com usuários de diferentes gerações (da internet discada ao touch screen) e que precisam atendê-los com igual eficiência. Aceitar a premissa de Giron, quando diz que no futuro "Tudo estará apenas 'disponibilizado' [...] pelas bases de dados via internet." pode ser algo precipitado, uma vez que estamos em um período de descobertas e adaptações, e um "formato ideal" ainda não foi criado para garantir a durabilidade proporcionada pelo papel! Mídias se mostraram perecíveis, a velocidade na internet não é uma realidade para grande parte da população, o nosso inimigo "espaço" ressurge e a preocupação em projetar softwares que leiam mídias antigas (alguém consegue ler um disquete através de um tablet?) é latente.
O Bibliotecário deve estar presente neste processo. É seu papel! Pois todo organismo vivo pode sofrer mutações e este profissional deve estar preparado para fazer com que sejam suaves e agradáveis aos olhos dos usuário! Mas, acima de tudo, garantir que o livro, o e-book ou qualquer que seja o suporte possa ser lido, hoje e em um futuro (muito) próximo, por cada leitor.

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